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Mário Rosa de Almeida,  jornalista em destaque da semana finda nas redes sociais


Fonte: Jornalistas de Angola - 14 de Novembro 2016


Para esta semana trazemos como homenageado o jornalista e dirigente desportivo Mário Rosa de Almeida.
Mário Rosa de Almeida, Jornalista angolano


Mário Rosa Rodrigues de Almeida, nasceu a 13 de Fevereiro de 1961, na Maianga, em Luanda, embora muitos acreditam que nasceu no Marçal onde nasceram a maior parte dos seus irmãos.
Começou a exercer o jornalismo em 1980/1981, numa altura em que ele estava na Associação Provincial de Andebol de Luanda, começou a colaborar com o Quim Gonçalves, no programa “Dia Novo” e todos resultados do Andebol passaram por aí. Alguns meses depois foi catapultado para redacção desportiva, onde trabalhou com o Manuel Rabelais, António Clara, Humberto Jorge, Arlindo Macedo, Mateus Gonçalves, Assunção dos Santos. “Todos estes famosos que estão aí passaram por mim, todos apavoram um castigo e apanharam uma partida minha para pagar uma o "Bibi (risos)”.
Francisco Simons e Rui de Carvalho são nomes de Mário Rosa de Almeida cita como tendo lhe inspirado no jornalismo. “Lembro que fiz o Programa Remate Final na televisão e eu era protegido por estes dois nacionalistas do jornalismo angola”, realçou.
Redações onde já trabalhou: Rádio Nacional de Angola (RNA) e na Televisão Pública de Angola (TPA). “Como fui para a Televisão? foi quando o Rabelais e o Mateus Gonçalves, que faziam o programa Remate final não puderam estar, na altura, no programa, e eu já narrava futebol na TPA, fui rapidamente chamado para substitui-los, para fazer o mesmo.
Fiquei neste programa com o Mário Silva, o falecido Balduino, entretanto, na Rádio eu fazia o Andebol e na Televisão já era os debates políticos, por esta minha maneira de estar e dialogar”, contou-nos
Mário Rosa de Almeida é casado e pai de 7 filhos. Por causa das suas responsabilidades que “são tantas” referiu que nunca está de férias: “só mesmo quando estou no estrangeiro, aí aproveito esticar mais alguns dias para descansar”, explicou.
Que defeitos tem este senhor do jornalismo angolano? “Sou teimoso”, reconhece. Virtudes? “é a minha simplicidade na relação com as pessoas, sou amigo de toda gente, acho que todos são meus amigos e quando posso ajudo as pessoas”, acrescentou.
Que lhe falta fazer profissão? “já fiz tudo o que tinha que fazer, já sou cinza (risos)", respondeu. Questionado sobre a sua realigião explicou que é ateu. E quanto a música? “o meu estilo é o Semba, principalmente o feito pelo malogrado Bangãoe os jovens Euclides da Lomba, Irmãos Almeida, Yola Semedo, Matias Damásio, Gabriel Tchiema, Yuri da Cunha, Edy Tussa, eu sou do tempo da música como arma de Combate, feita por David Zé, Urbano de Castro,para não ser injusto com ninguém, sou pela música angolana”, frisou.
Denzel Whashipton, Lima Duarte, Angelina Jolie e Júlia Roberts foram os actores que citou, quanto a novelas lembrou Roque Santeiro e Pedra Sobre Pedra.
O seu prato típico preferido é o “funge com todos molhos”, “mas anda aqui uma disputa entre a carne seca e o bacalhau com Sumate e agora só com água e nalgumas vezes com refrigerantes, mas antes eu bebia um garrafa de Whisck, é como beber dos jornalistas (risos)”, referiu.
“A nossa profissão exige ler muito e neste momento estou a ler "A Vida Secreta de Fidel Castro, as Revelações de seu Guarda-Costa Pessoal", sublinho os grandes escritores angolanos Luís Fernando, Manuel Rui Monteiro, Lopito Feijó, Agostinho Neto, Oscar Ribais, António Jacinto, Pepetela, António Manuel Pedro Pacavira, Ismael Mateus, Uanhenga Xito, João Melo,Luandino Vieira e o Arnaldo Santos”, afirmou ainda o nosso eleito da semana.
A sua figura nacional de eleição é Agostinho e os seus pais, já a nível internacional destacoy Nelson Mandela e Fidel Castro.
Sonhos para Angola? “sonho com um país melhor e temos a obrigação de deixarmos um bom legado aos nosso filhos e netos, para que eles não passem o sofrimento que nós passamos”, respondeu Mário Rosa de Almeida.
Quais são as suas cidades preferidas em Angola? “Folino estás a arranjar-me um grande problema, eu conheço o pais, Angola profunda e muitas vezes e em todo pais fui bem tratado e eu prefiro que nós falemos de Angola”, respondeu.
Cidades no estrangeiro? “Singapura e Lisboa, eu em Lisboa conduzo e bem a vontade”, destacou.
Qual é a figura mais importante que já entrevistou? “Lembra-me de um episódio interessante quando eu era mais novo com menos de trinta anos, na Televisão, de ter entrevistado o Chico Ventura, o monstro sagrado do nosso futebol, que era amigo e colega do meu pai, onde tratei-o por 'Chico' e o pai passou-se e ficou decepcionado, no dia seguinte fui obrigado a ir casa dele para ir pedir desculpas e por ter tido a ousadia de tratar o mais velho por tu não posso afirmar que o meu pai teve interferência no meu trabalho, mas ele defendeu o princípio da educação que ele me deu, que não era normal, mesmo estando na televisão e ser o entrevistador tinha direito de tratar por tu, mas acabamos por grandes gargalhadas até porque o Chico Ventura tinha uma mente aberta e ele disse ao meu pai que estes gajos já não respeitam ninguém e não fez com maldade”, recordou. A outra foi a entrevista que lembrou foi com o seu irmão mais novo Mariano de Almeida, também na televisão, nesta altura ele era o selecionador Nacional de Voleibol, ele comunicou ao meu pai que iria ver como se põe um jornalista no lugar e o meu pai disse-lhe cuidado rapaz, que o teu irmão é matreiro e durante a entrevista então com olhar entusiasmado do meu pai “Quem não tem Cão caça como Gato e se o Gato for enfezado como você faz? ele sem saída e o meu pai aí disse "Pumba", apanhou do irmão mais velho e o pai disse: eu te avisei (risos).
Já entrevistei várias pessoas e em Rádio sou o único que tem um Programa que dura 21 anos de existência, o tempo que tem a Rádio, que é o "Tribuna dos Desportos", eu posso ir ao estrangeiro um ou outro colega faz, mas quando eu regresso retomo-o, dizer mesmo que já houve mais de trinta programas e alteração na grelha de programas, mas o meu continua lá, o meu provavelmente terminará quando eu não estiver mais.
“Para quem veio de lá longe, na Nharea, na terra do António Muachilela, chegar aqui nesta Luanda selvagem, violenta e conseguir se impor é obra e uma satisfação enorme para mim. Fico feliz em saber que o projecto já está reconhecido pelo Ministério da Comunicação Social (MCS), eu sigo-vos com um olhar silencioso e atento, dizer-vos que continuem, não parem, a iniciativa é boa e louvável, tu e a tua equipa estão a contribuir para o desenvolvimento de Angola”, finalizou deixando um conselho a nossa equipa de trabalho.
Esta semana foi sem sombras de dúvidas, este excelente e grande profissional do jornalismo angolano Mario Rosa De Almeida.
Parabéns! Continue a ser este excelente profissional, com dedicação e competências.
Registada no Ministério da Comunicação Social Sob o número MCS-797/B/2016
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Luanda, 14 de Novembro de 2016
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