Fernando Guelengue, jornalista em destaque da semana finda nas redes sociais
Fonte: Jornalistas de Angola - 14 Setembro 2015
O destaque desta semana recai para o editor da revista institucional da Provedoria de Justiça de Angola, porta-voz da Fogueira Jornalística e colaborador do site brasileiro Por dentro de África.
Fernando Guelengue, Jornalista angolano |
Fernando Rafael José Guelengue nasceu no distrito urbano das Ingombotas município da Luanda província de Luanda, à 20 de Janeiro de 1987.
Fortemente influenciado pelos jornalistas da velha geração, entra no mundo da comunicação social com 20 anos de idade por meio de uma formação jornalística no Centro Católico da Diocese de Caxito, Bom Pastor, no Kicolo, em Cacuaco.
Antes mesmo de terminar o curso profissional de jornalismo, encontra uma oportunidade no jornalismo comunitário no município do Cazenga, através dos jornalistas Diniz Kapapelo e Miguel Daniel, editor e director do jornal ECOS DO HENDA, tendo sido indicado a fazer a primeira reportagem em companhia do repórter Nelson Sita. "Tive muito medo no começo de enfrentar as fontes oficiais, mas o Nelson Sita me ajudou um pouco nisso", frisa o jovem finalista em Psicologia do Trabalho no ISPOCA, que deixou registos no jornalismo comunitário.
E não parou por aí. Depois de terminar o curso no qual se destacou entre os cinco melhores finalistas, Fernando Guelengue é colocado na lista de estagiários para o segundo (senão mesmo o primeiro) jornal mais crítico do país - o semanário AGORA, dirigido naquela altura pelo conotado e bem acalorado jornalista Aguiar dos Santos.
Dois anos depois e por indicação de Aguiar dos Santos. Disse-nos que se tornou no o editor mais jovem que o jornalismo angolano teve. Também escreveu alguns textos para o semanário A Capital e foi editor do portal de notícias Uakidi.com durante seis meses.
Tornou-se jornalista do Novo Jornal na era Victor Silva e Gustavo Costa, onde contribuiu para a edificação da imagem de um jornalismo de referência em Angola. Não trocou o jornalismo pela política quando foi convidado para ser membro do cometê executivo e candidato a deputado pela CASA-CE, em 2012, quando realizou a cobertura total das eleições gerais do mesmo ano.
Ao se tornar redactor do AGORA, o então director incentivou-lhe a ler bastante e a escrever bem, tendo lhe emprestado as obras de António Jacinto e Óscar Ribas. "De lá para cá cresci bastante do ponto de vista intelectual. Há quem me confunda com os Kotas de trinta e tal anos", disse.
As suas principais influências na profissão são os jornalistas Aguiar dos Santos (mestre e professor), Victor Silva, Gustavo Costa, Rafael Marques, Edgar Cunha e Dario de Melo. E elege o jornalista Manuel Vieira como o apresentar da sua época com mais criatividade, back ground, capacidade de improviso e profissionalismo radiofónico equilibrado do país, ladeado do jornalista Reginaldo Silva nas análises políticas e sociais que tem feito na Emissora Católica de Angola.
Trabalhou nos últimos anos numa empresa ango- brasileira do ramo de comunicação corporativa em Angola, como consultor de comunicação, revisor, redactor e assessor de imprensa.Com uma grande ajuda do jornalista e escritor Carlos Ferreira "Cassé", da jornalista portuguesa Isabel Bordalo e do escritor angolano que reside no Brasil, Ribeiro Tenguna, estreia em 2014 com o seu primeiro livro de reflexões sobre a Exploração das Crianças em Angola, autografado na bienal do livro de São Paulo, Brasil.
Os últimos livros que leu são Ferramentas para destruir o ditador e evitar nova ditadura, do jornalista e filósofo angolano Domingos da Cruz, Do contrato Social, de Jean Jaques Rousseau, Os Pensamentos Vivos de Che Guevara, de e Da ditadura à democracia, de Gene Sharp, Roberto Carlos em detalhes, do Jornalista brasileiro Paulo César Araújo. Os filmes que não dispensa são Código de Conduta, O Grande debate e O Presente.
Neste momento está a ler livros académicos voltados ao curso de formação superior e a escrever a sua tese.
Sonha viver num país mais equilibrado e com um nível de desigualdade social razoável.
Autor do lema "nós somos o que a infância nos proporcionou", Fernando Guelengue tem sido convidado para palestrar sobre Comunicação, Psicologia, Criança e Trabalho. Este jovem jornalista está a escrever livros que espera publicar ainda este ano.
Esta semana foi sem sombras de dúvidas, este excelente e grande profissional do jornalismo angolano Fernando Guelengue.
Parabéns! Continue a ser este excelente profissional, com dedicação e competências.
Parabéns! Continue a ser este excelente profissional, com dedicação e competências.
Todos direitos autoras desta publicação são reservados à Página oficial dos Jornalistas de Angola.
Luanda, 14 de Setembro de 2015
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